Anderson Silva e juiz brasileiro do UFC criticam Record por reportagem que atacou MMA
O assunto que dominou o mundo do MMA brasileiro no início dessa semana não foi a derrota inesperada de Thiago Pitbull no UFC on FX nem a finalização histórica de Ronda Rousey sobre Miesha Tate, no Strikeforce. A bomba no esporte foi uma reportagem apresentada pela TV Record no programa Domingo Espetacular, onde o canal criticou duramente o esporte.
A reação foi imediata entre fãs e praticantes de lutas. Wanderlei Silva foi o primeiro a se revoltar com a reportagem. “Se a Rede Record estivesse passando o UFC e com toda audiência que nosso esporte dá, garanto que jamais teríamos matérias como essa, vergonha”, disse o lutador no Twitter. O blog então foi ouvir dois importantes nomes do MMA sobre o assunto, já que a matéria mostrou apenas um dos lados.
Para Anderson Silva, o esporte não é violento, mas sim de contato. Para ele, o futebol gera muito mais violência com as brigas entre torcedores. Já o brasileiro Mario Yamazaki, um dos mais respeitados árbitros do UFC, criticou duramente a Record, dizendo que eles “têm falta de informação” e que usaram a reportagem para atacar a Globo, detentora dos direitos do UFC no Brasil – assista à entrevista completa com os dois no vídeo abaixo.
Entenda melhor o caso – Anunciando uma reportagem que explicaria os “riscos da violência do MMA”, a Record contou a história do norte-americano que ficou paraplégico após lesionar-se em um evento em um bar (história que o blog contou aqui duas semanas atrás).
Eles também procuraram diversos profissionais para falar sobre os riscos do esporte, incluindo o deputado federal José Mentor (PT-SP), que fez um projeto de lei para proibir a exibição de eventos de MMA na televisão brasileira. Leia mais aqui sobre a reportagem da Record.
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